Normalmente hospitais são lugares onde as pessoas vão para receberem tratamento e cuidados médicos, mas ao longo dos anos, esses mesmos hospitais têm sido o cenário de algumas das histórias de terror mais perturbadoras já contadas.
O Hospital amaldiçoado

"Era uma noite muito escura e chovia bastante quando eu entrei naquele antigo hospital amaldiçoado. Eu tinha ouvido boatos sobre o lugar, mas eu precisava de um lugar para passar a noite enquanto seguia viagem. Eu não imaginava o quão arrependido eu ficaria por ter tomado essa decisão.
Assim que entrei no prédio, eu senti um arrepio percorrer minha espinha. Era como se algo estivesse observando cada movimento que eu fazia. Eu pude ouvir vozes sussurrando no meu ouvido, mas quando me virei, não havia ninguém.
Eu caminhei pelos corredores escuros do hospital, tentando encontrar uma sala vazia onde pudesse passar a noite. Mas a cada porta que eu abria, eu via sombras se movimentando pelos cantos da sala. Eu podia ouvir gemidos de dor vindo de algum lugar nas profundezas do hospital.
Finalmente, eu encontrei uma sala vazia, entrei e tranquei a porta. Eu me sentei no chão, tentando controlar meu medo que só aumentava. Mas então, eu vi um vulto se movendo lentamente pelo quarto. Era um fantasma, com olhos totalmente brancos e uma expressão amarga no rosto.
Eu gritei e corri até a porta, mas ela estava trancada. Eu estava preso no quarto com aquela visão perturbadora. Eu podia ouvir sua respiração ofegante atrás de mim, mas quando me virava, não havia nada lá.
Eu sabia que eu tinha que sair dali antes que fosse tarde demais. Então, eu comecei a chutar a porta e a puxar a maçaneta com toda a minha força. Finalmente, depois de um estalo, a porta se abriu e eu corri tropeçando pelos corredores escuros, sem olhar para atrás.
Nunca mais voltei naquele lugar, e espero nunca mais me deparar com um fantasma de novo."
O Misterioso hospital psiquiátrico das montanhas

"Há muitos anos atrás, havia um hospital psiquiátrico abandonado nas afastadas montanhas. A construção já havia sido fechada há décadas, mas ainda havia um ar de mistério e medo que pairava no ar ao redor do lugar.
Um homem curioso e corajoso, decidiu explorar o prédio abandonado. Ele andou pelos corredores escuros e vazios, ouvindo apenas o eco de seus próprios passos e o ruído do vento que soprava pelas frestas nas paredes.
De repente, ele começou a ouvir sussurros ao seu redor. Pareciam ser vozes de pessoas, mas eram tão baixas e distantes que ele não conseguia entender o que diziam. O homem começou a se sentir desconfortável, mas decidiu continuar seu caminho.
No entanto, os sussurros pareciam seguir-lhe, ficando cada vez mais altos e mais próximos. Ele começou a sentir um arrepio em todo corpo e uma sensação de medo crescente.
De repente, ele ouviu um barulho alto e estridente e, quando se virou, viu uma neblina espessa se aproximando dele rapidamente. Ele tentou correr, mas a neblina parecia segui-lo, envolvendo-o em seus braços gelados.
Quando finalmente ele conseguiu escapar da neblina, ele se viu em uma sala que parecia familiar. Era o quarto onde ele havia sido internado anos atrás, quando sofreu de uma grave crise de pânico.
Sentindo o medo tomando conta de si, ele olhou em volta, quando viu uma figura sombria sentada em sua cama. Era o fantasma de um dos pacientes do hospital, que havia morrido há muito tempo. O fantasma começou a rir sinistramente, e o homem pôde ouvir o eco de outras gargalhadas ao redor dele.
Ele tentou sair correndo da sala, mas as portas estavam trancadas e ele não conseguia encontrar a saída. A tempestade lá fora fazia o prédio tremer, enquanto naquela sala fria ele podia ouvir o barulho de ratos e baratas pelos cantos escuros.
Acreditando que tudo aquilo era apenas um pesadelo ou, quem sabe, sua mente pregando peças, o homem lutava e se esforçava para acordar. Mas ele estava preso naquele hospital abandonado, com os espíritos dos pacientes falecidos, para sempre."
- Corredores do Medo

"Luiza, uma enfermeira de olhos cansados e coração partido, lutava para manter a guarda de sua filha Isabel. Divorciada e ex-usuária de drogas, ela temia perder a única coisa que ainda a mantinha sã. Enquanto percorria o corredor, cada passo parecia ecoar como um sussurro perturbador. O cheiro podre permeava o ar, aumentando sua ansiedade e adicionando um toque sombrio à sua jornada solitária.
Em meio às sombras, Luiza avistou uma figura cambaleante à distância. Era uma mulher idosa, desorientada e sem voz. Seus olhos arregalados pareciam pertencer a alguém já morto. Luiza sentiu um calafrio percorrer sua espinha quando percebeu que essa mulher era um espírito, assombrando aqueles corredores sombrios. A mulher era o espírito de uma senhora abandonada pela própria filha no hospital. Sua raiva se voltava para Luiza, pois a enfermeira a lembrava de sua filha ingrata.
Os corredores ecoavam com barulhos perturbadores, enquanto a mulher morta se aproximava cada vez mais, movendo-se de uma forma assustadora. Luiza, tomada pelo medo, tentou pedir ajuda, mas os corredores começaram a se transformar, tornando-se um labirinto sinistro. Cada tentativa de encontrar uma saída a levava de volta ao mesmo ponto, como se o próprio hospital estivesse conspirando contra ela.
Desesperada para entender o motivo do ataque da mulher, Luiza decidiu enfrentá-la. Enfrentando seus próprios medos, ela questionou a figura desorientada, segurando a foto de sua amada filha Isabel. O momento de conexão aconteceu quando os olhos vazios da mulher encontraram a imagem de uma criança inocente. Aos poucos, a senhora idosa deixou de assombrar Luiza, liberando sua ira e ressentimento.
Enquanto os primeiros raios de sol penetravam as janelas, Luiza finalmente encontrou a saída do hospital. Sua luta pela sobrevivência a levou ao limite, mas a conexão com a mulher idosa trouxe uma resolução surpreendente. Ela percebeu que, assim como a senhora abandonada, ela própria precisava encontrar um caminho para a reconciliação com sua filha.
Exausta, Luiza emergiu dos corredores do medo, carregando consigo uma mistura de alívio e tristeza. Enquanto o sol se erguia no horizonte, ela prometeu a si mesma que lutaria para reconstruir sua vida e provar que merecia estar ao lado de Isabel. Os corredores assustadores do hospital mal-assombrado haviam revelado uma verdade amarga, mas também acenderam uma chama de esperança em seu coração.
E assim, Luiza deixou para trás o hospital e seu passado sombrio, pronta para enfrentar um futuro incerto, mas determinada a superar seus medos e fortalecer o vínculo com sua filha. Os corredores do medo haviam desafiado sua coragem e resiliência, mas também a impulsionaram a se tornar uma mãe melhor e uma mulher mais forte."