Histórias de Terror Infantil que São de Causar Arrepios em Gente Grande

 As histórias de terror infantil têm raízes antigas e foram transmitidas oralmente de geração em geração. Essas histórias eram frequentemente usadas para ensinar as crianças a se comportarem corretamente, com temas de castigo para o comportamento inadequado.

História de terror infantil para ler, Conto de terror para crianças
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  • A Garotinha e o Trovão

 Era uma vez uma garotinha chamada Sofia, que morria de medo de trovões. Toda vez que uma tempestade se aproximava, ela se encolhia em sua cama, cobria a cabeça com o cobertor e fechava os olhos com força. Seus pais tentavam acalmá-la, dizendo que não havia nada a temer, mas Sofia não conseguia vencer seu medo.

 Uma noite, durante uma forte tempestade, Sofia acordou com um estrondo ensurdecedor. Ela levantou a cabeça e olhou pela janela, vendo um clarão brilhante seguido de um trovão. O som, porém, parecia vir de dentro de sua própria casa.

 Sofia levantou-se e caminhou pelo corredor, segurando seu ursinho de pelúcia (Teddy). Ela chegou à sala de estar e viu um vulto em um canto escuro da sala. Ela olhou mais de perto e viu que era uma figura alta e magra com um rosto pálido e sombrio. Seus olhos brilhavam na escuridão, como duas brasas vermelhas.

 "Quem é você?" perguntou Sofia, com a voz trêmula.

 "Eu sou o Trovão", respondeu a figura com uma voz profunda e sinistra. "Eu vim por sua causa. Eu vou te levar para o meu esconderijo. Meus amigos estão esperando por você"

 Sofia tremeu e recuou. Ela tentou correr, mas o Trovão a agarrou pelo braço. Ele a arrastou para o escuro porão, onde ela viu outros monstros, criaturas sombrias, todos à espera dela. Eles rosnaram, e se prepararam para atacar.

 Sofia fechou os olhos e se concentrou no seu ursinho de pelúcia. Ela sabia que ele a protegeria do mal. Ela apertou Teddy com força e abriu os olhos. Para sua surpresa, os monstros haviam desaparecido e ela estava de volta à sala de estar.

 "Você venceu, Sofia", disse o Trovão em um tom de desânimo. "Mas lembre-se, eu sempre estarei aqui, esperando para mostrar-lhe o verdadeiro medo."

 Sofia olhou pela janela e viu que a tempestade havia passado. Ela abraçou Teddy e suspirou aliviada. Ela nunca mais teve medo de trovões novamente, sabendo que Teddy estaria sempre ao seu lado para protegê-la do Trovão.

  • Pluto, o Gato Preto de Pelúcia

 Numa noite escura e chuvosa, a família Johnson voltou para casa depois de um passeio. A mãe, Sarah, viu algo estranho na calçada: um gato de pelúcia preto, todo molhado pela chuva. Os olhos amarelos do gato olhavam fixamente para eles, como se escondessem um segredo sombrio.

 As crianças, Emma e Lucas, se encantaram com o gato preto e insistiram para levá-lo para casa. Mesmo com um sentimento ruim, o pai, Carlos, cedeu aos desejos dos filhos e trouxe o gato de pelúcia. Lucas deu um nome a ele, chamando-o de Pluto.

 Desde a primeira noite, coisas estranhas começaram a acontecer. Pluto parecia se mexer sozinho, mudando de lugar sem explicação. Uma hora estava na prateleira, e logo depois, no sofá. Sarah tentou não dar importância, dizendo a si mesma que eram coincidências.

 Porém, o clima de terror só aumentava. Ao amanhecer, a casa estava toda bagunçada. Móveis revirados, coisas quebradas e um cheiro estranho pairando no ar. Carlos não conseguia entender como isso podia ter acontecido, já que as janelas estavam trancadas e não havia sinal de arrombamento.

 Os dias passavam e o cachorro da família, Max, desapareceu sem deixar rastro. Lucas, o garotinho, começou a aparecer com arranhões nos braços e no rosto, dizendo que Pluto estava machucando-o. Mas ninguém acreditava nele.

 Uma noite, enquanto todos dormiam, gritos desesperados de Lucas ecoaram pela casa. Correram para o quarto dele e encontraram o garoto encolhido, com arranhões profundos no rosto. Ele apontou para Pluto, que estava no meio do quarto, seus olhos amarelos brilhando com malícia.

 A verdade sombria começou a tomar forma na mente dos pais. Parecia que Pluto estava possuído por algo maligno. Sarah pegou o gato de pelúcia, sentindo um calafrio percorrer sua espinha, e o jogou no lixo do lado de fora. Ao amanhecer, o lixo estava revirado, mas Pluto havia sumido.

 Passaram-se anos, e o gato de pelúcia preto encontrou um novo lar em uma venda de objetos usados. A família que o comprou não fazia ideia da história sombria por trás dele. Logo, eventos inexplicáveis começaram a perturbar a casa, gerando suspeitas nos moradores. A maldição do gato de pelúcia se repetia, espalhando terror por onde passava.

  • A Bruxa da Floresta

 Era uma vez, dois irmãos chamados Aline e Nathan, que moravam em uma casa na beira da floresta. A vizinhança inteira falava sobre uma velha senhora que vivia em uma casa abandonada na floresta, e que era conhecida por ser uma bruxa. Mas as crianças nunca tinham visto a tal senhora e achavam que tudo não passava de boatos.

 Um dia, Aline e Nathan foram brincar na floresta e acabaram se perdendo. Enquanto tentavam encontrar o caminho de volta, viram a casa abandonada da tal bruxa. Como crianças curiosas, decidiram dar uma olhada na casa. A porta estava trancada, mas a janela do porão estava aberta. Aline e Nathan decidiram entrar.

 Assim que entraram no porão, sentiram um cheiro estranho e viram uma poção borbulhante em um caldeirão. De repente, ouviram um barulho vindo do andar de cima. Os irmãos ficaram com muito medo e tentaram sair correndo, mas a porta do porão estava trancada.

 Então, a velha senhora apareceu. Ela usava um chapéu preto pontudo e um vestido preto. Aline e Nathan ficaram paralisados de medo. A velha senhora os olhou com seus olhos brilhantes e disse: "Vocês não deveriam estar aqui. Eu vou fazer uma poção mágica com vocês dois".

 Os irmãos ficaram apavorados e começaram a gritar. Mas a bruxa os levou para o andar de cima, onde tinha uma mesa cheia de ingredientes estranhos e uma gaiola com um corvo preto dentro.

 A bruxa começou a misturar os ingredientes e a cantar uma canção em uma língua estranha. Aline e Nathan tentaram fugir, mas não conseguiam se soltar das cordas que a bruxa havia amarrado neles.

 De repente, a bruxa jogou a poção mágica nos dois irmãos. Eles começaram a se transformar em corvos e a bruxa os colocou na gaiola com o outro corvo. Aline e Nathan tentaram gritar, mas só conseguiram grasnar.

 A bruxa deu uma gargalhada e disse: "Agora vocês são meus corvos de estimação. Vocês nunca mais vão voltar a ser humanos".

 Os irmãos ficaram presos na gaiola para sempre. E quando os pais deles procuraram por eles, jamais encontraram nenhum vestígio de Aline e Nathan. A velha senhora nunca foi vista novamente, mas as pessoas diziam que ela tinha feito uma poção mágica com os dois irmãos e que eles agora eram corvos de estimação dela para sempre.

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