Poemas de terror: o medo em forma de versos

 Poemas de terror são como portais para o desconhecido, que nos transportam para um mundo de sombras e medo. Cada verso é como uma adaga que penetra em nossas mentes, deixando cicatrizes indeléveis. Não há como escapar da sensação de estar sendo observado por olhos invisíveis, enquanto as palavras sussurradas nos conduzem por caminhos obscuros. 

 Prepare-se para mergulhar em um mar de horrores e deixe-se levar pelos versos assombrosos que virão a seguir.

  • O Corvo
Poema de terror, Versos assombrosos, O Corvo, Desenho de terror
Poema de terror, Versos assombrosos, O Corvo, Desenho de terror

No silêncio da noite escura,
Um corvo pousa na janela.
Com suas asas negras e puras,
Traz consigo a morte singela.

Seu bico afiado como aço,
Sua voz rouca e macabra.
Sabe-se que é um mau presságio,
De uma vida prestes a acabar.

O corvo olha fixamente,
Com seus olhos vermelhos como brasas.
E os corações dos homens, fremente,
Antecipam as piores desgraças.

Seu canto é um som desolador,
Que ecoa pelas paredes frias.
E cada nota é um golpe de horror,
Que dilacera as almas vazias.

Nenhum mortal ousa enfrentá-lo,
Pois sabe que é um ser sobrenatural.
E o corvo, com seu canto macabro,
Causa um medo inominável.

Assim, quando o corvo vem,
O terror é inevitável.
E a morte, em seu dormente além,
Se torna ainda mais assustável.

O Espantalho

Poema de terror O espantalho

No meio da plantação escura,
Foi avistado o espantalho,
Com seu sorriso sem ternura,
E seus olhos sem brilho.

Seu corpo feito de palha,
Sua roupa já rasgada,
Sua presença causa calafrio,
E é temida por toda a estrada.

Com a noite se aproximando,
O espantalho parece se mover,
Seus braços agora esticando,
Como se quisesse te prender.

Os corvos pousam em seu ombro,
E os ratos circulam em torno,
E o ar é tão pesado e sombrio,
Que te deixa sem um só segundo de sono.

O espantalho é o guardião,
De um segredo sombrio e proibido,
E se você se aproximar demais,
Será a sua alma quem será perdido.

Então cuidado ao passar por aqui,
Nesta plantação de milho e medo,
O espantalho está sempre à espreita,
E sua presença é como um enredo.

Saci-pererê

Poema de terror Saci-pererê

No fundo da mata escura,
Onde a luz não pode entrar,
Habita uma criatura
Que faz o medo imperar.

O Saci-Pererê é seu nome,
Um ser maldito e sem piedade,
Que espalha o horror pelo nome
Com sua risada de insanidade.

Com um gorro vermelho na cabeça,
E um cachimbo entre os dentes,
Ele zomba da nossa fraqueza
E zomba da nossa impotência.

Seus olhos brilham no escuro,
E sua voz é como um trovão,
Ele não tem medo do futuro,
Nem da morte ou da perdição.

Ninguém sabe o que ele quer,
Nem o que o faz se satisfazer,
Mas todos temem sua presença,
E imploram para ele não aparecer.

Por isso, fique alerta,
Quando estiver pela mata a vagar,
Pois nunca se sabe quando
O Saci-Pererê pode aparecer.

Chupa-cabra

Poema de terror Chupa-cabra

Nas noites escuras e silenciosas
O medo se esconde nas sombras misteriosas
Um monstro sanguinário vagueia sem destino
Sua sede de sangue é o único caminho

O Chupa-cabra, criatura das trevas
Tem dentes afiados como lâminas de navalhas
Seus olhos brilham com fúria e malícia
Enquanto sua presa se contorce em agonia

Ele espreita nas sombras, sem fazer barulho
À espera da próxima vítima para seu repasto
Seus passos são silenciosos como a noite
E sua presença é pior que um açoite

Seu corpo é coberto por escamas e pelos
E sua pele é áspera como pedra de granito
Seu rosto é grotesco e cheio de horror
Com olhos que penetram a alma e causam terror

Os gritos de suas vítimas ecoam na escuridão
Enquanto o Chupa-cabra saboreia sua refeição
Ele é o terror noturno que a todos aterroriza
E sua presença macabra causa paralisia

Por isso, cuidado ao sair à noite
Pois o Chupa-cabra pode estar à espreita
Pronto para atacar sem piedade
E deixar sua marca de terror e crueldade.

Postagem Anterior Próxima Postagem