Histórias de Terror Sobre Acampamentos que São de Causar Pesadelos

Acampamento, História de terror, Cabana na floresta, Lua cheia
Acampamento, História de terror, Cabana na floresta, Lua cheia

 Ao pensar em acampamento, muitas pessoas logo lembram de momentos divertidos de acampar na natureza e nos momentos de lazer. No entanto, há muitas histórias de terror que ocorrem em acampamentos, e essas histórias são passadas de geração para geração, criando um misto de medo e fascínio.

  • Acampamento de Verão

 Em 2010, eu fui para um acampamento de verão chamado Camp Ernst que meus pais me inscreveram, felizmente, foi com meu melhor amigo Keith, assim eu não ficaria lá sem conhecer ninguém. O acampamento era de duas semanas e era o tipo de ambiente que você esperaria ver nos antigos filmes de terror de acampamento de verão, como Sleepaway Camp.

 Havia duas grandes cabanas onde as meninas e meninos dormiam, respectivamente. Também havia um grande edifício tipo alojamento com um centro de atividades, refeitório e outras comodidades e vários outros edifícios menores espalhados pelo acampamento.

 Keith e eu ficamos acordados mais tarde do que todas as outras crianças porque queríamos jogar nossos Nintendo DS juntos. Estava ficando tarde da noite, passando das 2:00 da manhã, e ainda estávamos jogando juntos quando a porta da cabana se abriu.

 Nós jogamos nossos DS's debaixo dos travesseiros e fingimos estar dormindo. Os passos se moviam ao redor do quarto, da cama de Keith até a minha cama. Então, os passos pararam na minha cama e por um breve momento, senti a sensação suave de alguém respirando em meu pescoço.

 Depois, os passos se afastaram da minha cama e voltaram para a porta antes de fechá-la. Eu olhei para Keith e disse que foi assustador, especialmente porque quem quer que fosse, estava respirando em meu pescoço. Voltamos a jogar nossos DS's quando recebi uma mensagem de texto em meu celular que dizia: "Por que vocês dois ainda estão acordados?"

 Aqueles que tinham celulares receberam uma lista de números de telefone dos conselheiros do acampamento que deveríamos ligar se algo acontecesse. Mas aquele número não pertencia a nenhum dos conselheiros, pelo menos não que eu soubesse. Eu mandei uma mensagem de volta perguntando quem era, mas não recebi resposta. Obviamente, tinha que ser um conselheiro, ou pelo menos pensamos que fosse.

 Então, voltamos a jogar nossos DS's com o brilho da tela no mínimo. Ouvimos a porta dos fundos da cabana abrir, olhamos um para o outro e mais uma vez jogamos nossos DS's debaixo dos travesseiros. Não ouvimos mais passos, mas de repente meu celular vibrou. Havia outra mensagem de texto do mesmo número que dizia: "É o conselheiro Toni, venha pra fora, para a parte de trás da cabana, tenho algo para dizer a você".

 Eu disse a Keith e ele achou que parecia muito suspeito. Então, ambos nos perguntamos se a pessoa chamada Toni era quem acabara de abrir a porta dos fundos. Eu saí da cama e dei alguns passos em direção ao centro do quarto, de onde podia ver o corredor até a porta dos fundos. Não havia ninguém à vista, então andei um pouco pelo corredor até a porta de tela dos fundos da cabana.

  Percebi que havia uma pequena seção da parede que afundava e, naquela pequena abertura, havia alguém escondido. Eu me aproximei um pouco mais e percebi que não era um conselheiro do acampamento, mas sim um homem muito velho e assustador, que tinha mais ou menos a mesma altura que eu. Fiquei tão assustado que corri de volta para minha cama gritando por ajuda, acordando todo mundo. Foi nesse momento que ouvi a porta dos fundos bater com força.

 Um conselheiro do acampamento correu para dentro pela porta da frente e eu contei para todo mundo o que acabara de acontecer. Os conselheiros imediatamente chamaram a polícia e vasculharam todo o acampamento procurando alguém que correspondesse à descrição que eu dei, mas como era um lugar grande cercado por florestas, seria impossível encontrar alguém.

 Ainda me pergunto como aquele homem conseguiu meu número de telefone. Minha melhor suposição seria que ele de alguma forma encontrou uma lista de números de telefone que os conselheiros tinham feito, mas como ele sabia quem eu era? Ainda sonho com essa experiência de vez em quando e é algo que nunca esquecerei. Depois do incidente, os conselheiros do acampamento se certificaram de que todos os campistas estavam seguros e que a segurança do acampamento era reforçada.

 No final, a polícia não conseguiu encontrar o homem e não houve outras ocorrências no acampamento durante o resto do tempo que eu estive lá. Depois que o acampamento acabou, Keith e eu juramos que nunca mais voltaríamos lá. Foi uma experiência assustadora e perturbadora que me ensinou a sempre ficar alerta e ter cuidado com quem está ao meu redor, mesmo em um lugar aparentemente seguro como um acampamento de verão.

História de Terror para Acampamento A Senhora de Boné Vermelho
História de Terror para Acampamento A Senhora do Boné Vermelho

  • A Senhora do Boné Vermelho

 Eu tinha só 13 anos, era meu primeiro e último ano no acampamento de verão para adolescentes, que era praticamente um acampamento tradicional para galera entre 13 e 16 anos. O local carregava uma certa história, sabe? Uma senhorinha que trabalhava por lá tinha morrido por motivos que nunca contaram pro público. Essa velhinha, a dona Graham, já tinha sido da turma que cuidava da comida. Não vou enrolar muito nessa parte. Era uma daquelas noites em que meu cérebro simplesmente não estava do meu lado, e estava basicamente me dizendo: "Você não vai dormir esta noite." Eu estava rolando de um lado para o outro em uma cama desconfortável, enquanto o resto da galera tava de boa dormindo.

 A lua cheia iluminava tudo, os raios de luz entravam por todas as janelas. Eu não estava nem um pouco cansado. Levantei, esfreguei os olhos e, quando abri de novo, vi que a luz da janela na minha frente tava bloqueada por algo. Levei um susto quando percebi o que tava na frente da luz. Era a cabeça de uma pessoa.

 Parecia ser uma senhora mais velha com um boné vermelho. "Que raios essa tia tá fazendo?", pensei. A ficha não caiu direito até eu sacar que ela tava me encarando, tipo, olho no olho mesmo. Quando vi isso, virei pro lado e fingi que tava dormindo. Ou talvez só quisesse me enfiar debaixo das cobertas igual um molequinho. Esperei um pouco antes de olhar de novo pra janela. A mulher tinha sumido. Suspirei aliviado Só que o quarto tava mais escuro agora. Algo não estava certo. Olhei pra janela bem em cima da minha cama, tipo uns três palmos de distância de mim, no máximo. E lá tava de novo aquela senhora com o boné vermelho, olhando direto pra mim de novo. Voltei a me cobrir e fiquei lá tremendo de medo. Não faço ideia quanto tempo fiquei assim antes de finalmente pegar no sono.

 A próxima coisa que lembro é de ir falar com um dos monitores do acampamento e contar sobre a senhora do boné vermelho. Ele olhou pras duas mulheres que estavam lá no escritório com ele e elas olharam de volta com uma expressão meio assustada. Uma delas falou: "Nossa, que coisa sinistra! Parece exatamente a dona Graham." E enquanto ela dizia isso, meu coração deu um pulo. Até hoje não sei se o que vi naquela janela era uma pessoa de verdade, se foi coisa da minha cabeça ou, sei lá, se por um acaso bizarro, podia ter sido a senhora Graham lá fora.


História de Terror em Acampamento O Alojamento Abandonado
Acampamento de Férias, O Alojamento Abandonado

  • O Alojamento Abandonado

 Nunca vou esquecer da vez em que fui para um acampamento de férias na Pensilvânia. Eu era ainda um pirralho na época e bem tímido. Conhecer as outras crianças no primeiro dia foi bem assustador pra mim. Eu preferiria estar em casa jogando Super Nintendo ou algo do tipo. Alguns dos outros moleques fizeram amizades rapidinho. Eu achava que não ia conseguir fazer amigos, mas por sorte, alguns caras bem extrovertidos começaram a falar comigo logo de cara.

 Nunca vou lembrar o nome do sujeito, então vou chamá-lo de Mike. Mike era um moleque loiro e baixinho que sempre usava um boné dos Yankees. Na época, eu achava ele o cara mais legal da turma, mas analisando agora, percebo que provavelmente era um desses que vira um encrenqueiro na escola.

 No primeiro dia, durante um passeio pelo acampamento, Mike e eu avistamos um alojamento isolado que parecia abandonado há anos. Perguntamos a um dos monitores o que tinha acontecido ali, e ele disse que não fazia ideia, era sua primeira semana de trabalho e só sabia que o local estava sem uso há anos.

 Na última noite do acampamento, estávamos nos nossos beliches, todo mundo se preparando para dormir. Aí o Mike veio até mim e sussurrou algo no meu ouvido. Ele queria ir de fininho até aquele alojamento abandonado só pra ver o que tinha lá dentro. Eu queria parecer legal para o Mike, já que por algum motivo eu o admirava, então concordei.

 Quando todo mundo estava dormindo, saímos lá fora e nos aproximamos do alojamento. Esperamos até que as luzes nos alojamentos dos monitores se apagassem, o que não demorou já que estava tarde. Então corremos pelo caminho que atravessava os alojamentos dos monitores em direção ao alojamento abandonado. Meu coração estava acelerado o tempo todo. Eu não era do tipo que fazia coisas travessas assim, pelo menos não naquela idade. Mike liderou o caminho até que estávamos na porta do alojamento abandonado.

 A porta da frente estava fechada com tábuas, o que chamou nossa atenção. Por isso, tivemos que entrar por uma das janelas, e não é que já tinha uma janela toda quebrada? Entramos no alojamento abandonado.

 Esses prédios eram bem grandes, não eram essas casinhas pequenas que você pode estar imaginando. Cada alojamento tinha espaço para pelo menos dez acampantes. E esse não era exceção. Mike e eu ficamos parados no alojamento escuro. Tava meio frio lá dentro. Esticamos os braços na frente para não bater em nada. Eu bati na cama beliche várias vezes e ouvi o Mike fazendo o mesmo. Parei para ouvir o que o Mike estava fazendo e ouvi um barulho de pulos em uma das camas. "Para de brincadeira", disse a ele. Eu imaginei que ele estava pulando na cama beliche, mas a voz do Mike veio do outro lado da sala. Pelo que me lembro, ele disse "Não sou eu". Pensei que fosse você.

 Não tínhamos nada para usar como fonte de luz, então estávamos em uma sala completamente escura em um prédio que não era usado há anos, e só ouvíamos alguém pulando em um colchão rangendo. Obviamente, ficamos assustados e corremos para a janela pela qual entramos. Era pequena, então demorou um pouco para sair. Enquanto esperava o Mike sair, o barulho de pulos parou. Houve um som alto de impacto. Quem quer que estivesse pulando na cama deve ter caído. Eu subi na janela e, enquanto rastejava para fora, senti duas mãos agarrarem meu pé e tentarem me puxar de volta, mas eu já estava do lado de fora. Corremos de volta para o nosso alojamento e trancamos a porta. Pensamos em correr até o alojamento do monitor-chefe para contar, mas achamos que isso seria encrenca. Eu sei, pensando agora, foi uma decisão idiota.

 Mas passamos a noite bem e fomos embora no dia seguinte, vivos para contar essa história mais um dia.

A Ligação Misteriosa, Acampamento do Medo
A Ligação Misteriosa, Acampamento do Medo

  • A Ligação Misteriosa

 Trabalhei em um acampamento no turno da noite, das 00:00 às 8h da manhã, todas as noites. Não era tão ruim, eu levava meu PS2 e jogava boa parte da noite. Geralmente só precisava lidar com uma ou duas pessoas nas noites movimentadas. Ficava sozinho naquela pequena cabana de 2,5m por 2,5m, cercado apenas pela escuridão a noite toda. Na minha primeira semana lá, o outro cara do terceiro turno, que estava saindo, me contou sobre um orelhão a poucos metros da cabana onde eu trabalhava. Ele disse que o telefone tocava todas as noites às 4h17 da manhã, apenas uma vez. Provavelmente era apenas um teste automático, ele supôs. Ele nunca atendeu pra ter certeza.

 Passei alguns meses nesse trabalho. Era verão, então na maioria das noites eu mantinha as janelas fechadas e não conseguia ouvir o telefone tocar. No meio de agosto, comecei a deixar as janelas abertas durante a noite e, de fato, às 4h17 da manhã, o telefone tocava uma vez. O toque era até assustador, como se o orelhão estivesse cheio de água.

 Uma noite, tive coragem para ir atender. Configurei o alarme para às 4h15 e fui esperar no telefone até ele tocar. Quando tocou, atendi, mas não ouvi nenhum som, apenas silêncio como se alguém estivesse do outro lado da linha, mas não respondesse. Disse "alô" algumas vezes e desliguei. Fiz isso todas as noites por uma semana, com os mesmos resultados. Não dei mais importância e deixei pra lá. Depois disso, cerca de um mês depois, na primeira semana de outubro, decidi atender o telefone novamente. Configurei o alarme e, quando chegou a hora, atendi. Repeti "alô" várias vezes no telefone e então ouvi algo parecido com alguém respirando entre os dentes cerrados. A voz que ouvi era rouca e parecia ter gargarejado com pedras. Ele disse meu nome, meu nome completo. Era uma voz que eu nunca tinha ouvido. Minha voz ficou presa na garganta e eu desliguei. Coloquei algumas moedas no orelhão e digitei *69 para verificar o número. A ligação veio da Califórnia. Eu morava em Indiana.

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